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A digitalização do mercado de construção civil

A digitalização do mercado de construção civil
A digitalização do mercado de construção civil: potenciais e gargalos

O mercado da construção civil vem aquecido desde 2022, com impacto significativo na necessidade de descartes a serem realizados. Os fatores que influenciam nessa aceleração incluem a alta do mercado imobiliário consequência da pandemia; a recente queda da taxa SELIC, que deve se acentuar mais nos próximos meses conforme sinalização do COPOM; e ainda a recente aprovação do novo plano diretor de São Paulo, que deve levar a uma nova onda de construção de prédios residenciais nas áreas próximas às estações de metrô.

Apesar de ser um setor tradicional da economia, a construção civil tem visto sua participação no PIB brasileiro diminuir a despeito dessa tendência de crescimento. Em 2012, as receitas do mercado representavam 6,5% do PIB nacional; em 2021, no entanto, essa participação se viu reduzida a 3,3%. Como parâmetro, em países desenvolvidos, essa participação no PIB nacional pode chegar a 7%. São diversos os gargalos que atrapalham o crescimento significativo da indústria da construção civil no Brasil, e aqui chamamos a atenção para o que consideramos mais importante: a baixa digitalização do setor.

Tratando-se de uma área base da economia ocupada por empresas de grande tradição, a construção civil muitas vezes encontra dificuldades na hora de mapear, buscar e implementar soluções tecnológicas, deixando, assim, de se beneficiar de vantagens naturalmente ofertadas pela digitalização de um mercado.

Pesquisas recentes do McKinsey Global Institute (MGI), que observaram os estágios de digitalização do setor produtivo nos Estados Unidos indicaram uma grande diferença entre cada um desses setores e entre as empresas que os integram. Notadamente, as companhias mais digitalizadas observaram um crescimento exponencial tanto em sua produtividade quanto em sua margem de lucro.

O desenvolvimento tecnológico de empresas aumenta a competitividade setorial, tendo em vista que, quando soluções tecnológicas são incorporadas por players do mercado, seu impacto na escala, na produtividade e nas receitas cria uma vantagem que passa a ser uma ameaça aos demais competidores. Assim, essa inovação individual pressiona para que o setor como um todo se modernize, além de incentivar a contratação e capacitação de pessoal apto a lidar com novas tecnologias e estimular a melhora de gestão.

Como benefício, a digitalização do mercado ainda traria efeitos atrelados a melhora na gestão das obras, como o aumento de eficiência, a redução do desperdício de resíduos e quilômetros rodados, a diminuição no atraso e no tempo de execução das obras, a maior previsibilidade dos problemas que poderão aparecer e a flexibilidade no acesso à frota de transporte de materiais.

Em parceria com grandes players da construção civil, a LandApp vem criando um ecossistema digital de logística que viabiliza maior eficiência no transporte e no descarte de resíduos, ocasionando cortes de custos e dando maior agilidade à mobilização de frotas conforme as necessidades de cada obra. Nosso objetivo é cada vez mais expandir essa rede para que o mercado nacional da construção civil alcance todo seu potencial.
 
 Matheus Protti
Co-Founder e CEO da LandApp
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